sexta-feira, 19 de julho de 2013

8 pães de uma vez!

Você sabia que consumir 1 pacote de biscoito recheado, em termos de calorias, equivale a consumir 8 pães?
Além de uma quantidade maior de açúcar e poucos nutrientes essenciais.
Veja a mistura do açúcar e da gordura do biscoito recheado. É isso que entra no nosso corpo:




Preocupante não?

Bem me faz... mal me faz.... Lanchinho anticâncer



Pessoal, olha só que ótima foto encontrei! Ela ilustra bem que alimentação saudável pode ser sim mais saborosa.

Apenas 1 copo de leite integral com açúcar e 1 muffin, possuem juntos mais calorias que o lanche completo ao lado, que tem até direito à sobremesa!

Além da maior quantidade e variedade de alimentos, o lanche da direita contém teores incomparavelmente maiores de vitaminas, minerais, fibras, compostos antioxidantes que previnem o envelhecimento precoce e outros compostos bioativos capazes de prevenir doenças.

O brócolis, por exemplo, contém uma substância chamada glucosinolato, relacionada à prevenção de câncer de intestino, bexiga, próstata e pulmão. Este alimento também auxilia o processo de desintoxicação do organismo.

A maçã contém quercetina, substância antioxidante, anticarcinogênica e com efeitos protetores ao coração, fígado e rins.

Quanto ao lanche da esquerda, pobrezinho... Não só contém quase o dobro de calorias, como faz você sentir fome muito mais rápido.
Outra desvantagem é o teor de açúcar e gordura trans do muffin, ambas aumentam a inflamação no organismo dificultando o processo de emagrecimento.



Qual lanche o seu corpo merece?



Uma bela foto para chegar mais consciente ao fim de semana!




REFERÊNCIAS
Shapiro, T. A.; Fahey, J. J. W.; Wade, K. L.; Stephenson, K. K.; Talalay, P.; Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention 2001, 10, 501.
Li F, Hullar MA, Schwarz Y, Lampe JW. Human gut bacterial communities are altered by adition of cruciferous vegetables to a controlled fruit- and vegetable-free diet. J Nutr. 2009;139(9):1685-91.
Behling, EB et al. Flavonóide quercetina: aspectos gerais e ações biológicas. Alim. Nutr., Araraquara, v. 15, n. 3, p. 285-292, 2004.

domingo, 14 de julho de 2013

Participação no Câmera Record de 12/07/2013


Tive o prazer de participar do Câmera Record sobre obesidade infantil desta sexta-feira (12/07/2013). Mostrei a uma família a quantidade de açúcar, gordura e sódio de alguns produtos consumidos. Quem não viu, confira agora: 




O programa na íntegra:



sexta-feira, 12 de julho de 2013

Participação no programa Sem Censura – TV Brasil - 05/07/2013

Com enorme prazer, participei novamente do Programa Sem Censura da TV Brasil, com apresentação da queridíssima Leda Nagle

Abordei a questão dos rótulos dos alimentos. Desta vez, levei até uma lupa! 

Confiram:





quinta-feira, 4 de julho de 2013

150 mil vidas salvas com a redução do sal

É isso mesmo. Se cada pessoa reduzisse apenas 1,3g do consumo diário de sal, ao final de 1 ano, haveria menos 150.000 mortes em todo o mundo.
Esta pequena redução se traduziria em 20% menos casos de hipertensão arterial, com consequente redução da mortalidade por derrames (em 14%), e por doença do coração (9%), representando todo este montante de vidas salvas anualmente.
Isto tudo considerando-se apenas o risco cardiovascular do sódio, pois o consumo excessivo de sal também está associado ao câncer gástrico podendo contribuir, ainda, para o desenvolvimento da osteoporose.

Que tal iniciar a sua redução hoje?

Reduza o sal adicionado aos alimentos, e especialmente produtos com excesso de sal como:

Sopa de pacote
Macarrão instantâneo
 Pipoca de micro-ondas
Alimentos enlatados e em conserva (ervilha, milho, azeitona)
Embutidos (salsicha, linguiça, mortadela, salame)
Salgadinho
Alimentos congelados (pizza, hambúrguer).



Pequenas atitudes fazem grandes diferenças!




Referências
Dickinson BD, Havas S. Reducing the population burden of cardiovascular disease by reducing sodium
intake. Arch Int Med. 2007;167(14):1460-8. DOI: 10.1001/archinte.167.14.1460]


Tsugane S, Sasazuki S. Diet and the risk of gastric cancer: review of epidemiological evidence. Gastric
Cancer. 2007;10(2):75-83. DOI: 10.1007/s10120- 007-0420-0


Frassetto LA, Morris Jr RC, Sellmeyer DE, Sebastian A. Adverse effects of sodium chloride on bone in the aging human population resulting from habitual consumption of typical American diets. J Nutr. 2008;138(2):S419-22.



quarta-feira, 3 de julho de 2013

Selo “Minha Escolha”: Podemos confiar?

Alguém já observou nos rótulos dos produtos alimentícios o selo “Minha Escolha”?




É uma proposta europeia, adotada no Brasil com o intuito de facilitar a identificação de alimentos saudáveis, de forma rápida e prática.

O fabricante que quiser estampar este selo no rótulo deve cumprir normas específicas quanto à redução de quatro nutrientes-chave: sódio, açúcar, gorduras saturadas e gorduras trans.

Mas será que este papel está sendo cumprido?

Ao analisar o rótulo de um pacote de sopa instantânea que estampava o selo “Minha Escolha”, descobri que não.
De fato, a sopa não possuía grandes quantidades de açúcar (obviamente), gorduras saturadas e trans. Mas já para o sódio....

Apenas 1 pacote de 200g de sopa, continha 3 vezes mais sódio do que a ingestão diária máxima aceitável!

O fabricante determina que o pacote inteiro rende 6 porções, mas ainda assim é muito sódio!

Sabe aquelas colherzinhas de café, bem pequenas? A ingestão máxima de sal por dia, não deve ultrapassar 4 colheres daquelas. A sopa instantânea continha, nada menos, que 17 destas colheres de puro sal!!
Portanto, não é um alimento que possa estar dentro de opções saudáveis como preconiza a proposta do selo. O critério para estampar o selo "Minha Escolha" em relação ao sódio, é que o produto não contenha mais de 1,06mg de sódio por caloria. A sopa em questão continha 10,6mg de sódio por caloria, 10 vezes superior ao estabelecido!

A proposta deste selo é boa, porém como pude perceber, não exige que todos os nutrientes estejam de acordo com as recomendações.

Por isso, fique atento, analise todo o rótulo – lista de ingredientes, quantidades de gorduras saturadas, açúcar, sódio. Não se detenha a uma única informação.
Desconfie sempre.



terça-feira, 2 de julho de 2013

HORMÔNIOS NA NOSSA ÁGUA!!!


Infelizmente é verdade. Nem a nossa água se salva de substâncias nocivas!

O hormônio em questão é o estrógeno. Tem-se verificado sua presença na água tratada própria para consumo, no mundo inteiro.

Como o estrógeno vai parar lá?!

Há várias hipóteses, e uma delas é a seguinte:
A maior parte das mulheres faz uso de pílulas anticoncepcionais à base de estrógeno. Sabe-se que parte deste hormônio é eliminada na urina, chegando aos rios por meio da rede de esgoto, indo parar nos reservatórios de água que abastecem as casas – e que nós bebemos.

Os tratamentos convencionais de água e de esgoto sanitário não são capazes de remover completamente o estrógeno, que permanece no meio aquático e chega às nossas torneiras.

Este hormônio está envolvido com o surgimento de alguns tipos de câncer, principalmente o de mama e útero, além de queda na contagem de espermatozoides em homens.

O que fazer?

Água mineral é a solução?


A água mineral, por não ser proveniente da estação de tratamento não contém estrógeno. No entanto, a água engarrafada apresenta outro problema, que está nos galões. São empregadas substâncias nocivas na fabricação do plástico destes galões, como o bisfenol A, que possui ação estrogênica (semelhante a do estrógeno), estando portanto, envolvido também com aumento do risco de câncer e piora da função reprodutiva masculina.

Já estão disponíveis no mercado algumas marcas de água mineral engarrafada em vidro, que se mostram seguras até o momento. É claro que o valor desta água não está acessível à esmagadora maioria da população.


Vivemos um momento difícil, cercados de compostos cancerígenos, que não poupam a água, o ar (poluição) nem a terra (agrotóxicos). Difícil escapar.
Mas tudo isso reforça a necessidade de uma alimentação saudável. Um organismo bem nutrido, com adequado aporte de vitaminas, minerais e fibras tem muito mais condições de driblar os efeitos de substâncias nocivas – excretando-as ou inativando/minimizando seus efeitos – do que um organismo que vive à base de fontes de açúcar, gordura e sódio e “zero” de nutrientes.


Algumas vezes não há como fugir, mas sempre há como prover ao organismo compostos necessários para sobreviver bem a tantos perigos.




Referência:

VERBINNEN, Raphael Teixeira; NUNES, Gilvanda Silva and VIEIRA, Eny Maria. Determinação de hormônios estrógenos em água potável usando CLAE-DAD. Quím. Nova [online]. 2010, vol.33, n.9, pp. 1837-1842. ISSN 0100-4042.

CONSERVANTES x COMIDA DE VERDADE




Ainda sobre o bolo “supostamente” integral da postagem anterior, passei a refletir sobre a quantidade de conservantes adicionadas a este e outros alimentos.
Quando fazemos um bolo caseiro – caseiro mesmo, não com a massa da caixinha – quando tempo dura? Uma semana e meia no máximo fora da geladeira?
E quanto duram estes bolos prontos?

Aquele do qual utilizei o rótulo foi adquirido na semana passada e só vencerá em outubro – mínimo 4 meses de validade!
O mesmo raciocínio podemos usar para o panetone. Daqui a pouco, a partir de outubro, este produto já terá lugar de destaque nas prateleiras dos supermercados, e até março do ano que vem o veremos em grandes promoções.
Pensem ainda nos enlatados. Milho e ervilha são alimentos perecíveis, e, no entanto, na lata duram 2 ANOS!
Além dos conservantes a indústria utiliza a gordura trans, sal e muito açúcar, que também aumentam o tempo de prateleira.


Comida de verdade estraga, embolora, pois contém nutrientes essenciais a todas as formas de vida.

 
Dessa forma, é um erro também deixar de comprar uma verdura por apresentar algum bichinho.
Se aquela lagarta conseguiu sobreviver ali, significa que poucos pesticidas foram utilizados.

Muitas vezes a fruta, verdura ou legume maior e mais bonito aos olhos, é aquele a que mais foram acrescidos agrotóxicos e conservadores.

Claro que você deve higienizar muito bem, e com critério, pois as lagartas podem causar doenças, mas não menosprezem estes alimentos pela presença delas.
Pense nisso.



segunda-feira, 1 de julho de 2013

Bolo SUPOSTAMENTE integral – mais açúcar e mais gordura




Estava eu no supermercado quando observei um bolo que trazia a alegação de “integral”. Além dessa, havia também a alegação de “0g de gordura trans” – tão comum nos rótulos atuais...
Não contente com o apelo para o saudável, o rótulo ainda destaca a presença de castanha do Pará e canela no produto.

Produto aparentemente saudável e gostoso.
Ledo engano...

Isso eu decobri lendo a lista de ingredientes. Ao fazê-lo, pude verificar não somente que o bolo NÃO é integral, como possui mais açúcar e gordura que propriamente farinha de trigo integral!!

Transcrevi a lista de ingredientes do rótulo do bolo SUPOSTAMENTE integral para vocês verem:

"Farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico, ovos, açúcar, açúcar mascavo, gordura vegetal, farinha de trigo integral, castanha do Pará, glicose de milho, amido de milho, farinha de aveia, amido modificado, abóbora in natura, leite em pó integral, fécula de mandioca, sal light, canela em pó, licor de amareto, fermentos químicos pirofosfato ácido de sódio e bicarbonato de sódio, emulsificante mono e diglicerídeos de ácidos graxos e aromatizante".

Percebam que a farinha de trigo integral aparece apenas em 6° lugar na lista, provando que o bolo não é integral. Para ser considerado integral o bolo deveria ser constituído de, no mínimo, 50% de farinha integral. Caso fosse, este ingrediente seria o primeiro da lista, uma vez que a ordem com que os ingredientes são listados segue ordem decrescente de proporção, como vocês aprenderam nesta postagem:

Sendo assim, podemos concluir que mais do que farinha integral, o que este produto contém é açúcar e gordura. Além de “açúcar” e “açúcar mascavo” estarem em maior proporção no produto que a própria farinha, há ainda “glicose de milho” que é também um tipo de açúcar.


Outro ponto a destacar é a presença de “gordura vegetal”. Este termo indica 2 possibilidades: gordura trans – o que contradiz a alegação da embalagem “0 trans” – ou gordura de palma, que é tão prejudicial quanto a gordura trans.

O que mais vemos hoje nas prateleiras são produtos autodenominados “0 trans”, mas dificilmente esta informação é verdadeira, e quando é, a gordura trans foi substituída por outra gordura igualmente maléfica.

Chegamos à triste conclusão de que um produto que traz alegações de propriedades nutricionais potencialmente benéficas é na verdade fonte de gorduras que fazem mal ao coração, além de considerável quantidade de açúcar e quase nada de fibras...

Fiquem atentos consumidores, se necessário levem uma lupa ao supermercado, mas não permitam ser enganados. A indústria está se valendo da falta de conhecimento da população para estampar nos rótulos alegações potencialmente enganosas.

Desconfiem sempre. Em termos de rótulos de alimentos, todo cuidado é pouco, e aqui no blog você aprende a interpretar algumas informações escondidas nas entrelinhas.


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O BLOG NA PRÁTICA



Olá leitores ávidos por conhecimento em alimentação! Estou muito feliz por ter chegado aos 88 seguidores! Em pouco mais de 1 ano, não sendo uma blogger muito frequente devido ao tempo limitado, fico muito contente com a presença de todos vocês!
            Vim compartilhar a experiência que estou tendo ao colocar em prática os conhecimentos e dicas do blog. Transformei as postagens sobre rótulos de alimentos em palestra para todas as idades. Ensino a interpretar as informações contidas nas embalagens dos produtos, para não cair em algumas “pegadinhas”. Levo uma pasta com vários rótulos e também os displays com as quantidades de açúcar, gordura e sal nos alimentos, que usei nos meus vídeos para o youtube, tão conhecidos de vocês.
            Como, ao final da palestra, percebi que os participantes faziam uma expressão de: “E agora, o que eu vou comer?”, incluí ao final uma degustação deliciosa de lanches saudáveis. O último cardápio que fiz foi composto por:
Torradas integrais com patê de ricota
Suco de abacaxi com couve
 Banana assada com canela – que os leitores já conhecem

 http://www.andreiamouranutri.blogspot.com.br/2012/04/lanches-saudaveis-mais-opcoes.html

            Forneço um folheto com os principais pontos a se verificar nos rótulos, todas as receitas que degustamos e mais algumas dicas de lanches saudáveis que vocês viram em primeira mão aqui no blog.

            Nem preciso falar que o retorno é maravilhoso! Percebo que a grande maioria comete erros alimentares não por falta de interesse, mas por acreditar serem saudáveis produtos que na verdade não são. Debatemos sobre o teor de açúcar, gordura e sal nos alimentos, a publicidade abusiva destes produtos e as soluções viáveis para termos uma vida saudável.
            Agradeço o carinho de todos os que participam e contribuem com seus comentários, sugestões e agradecimentos pelas informações! Aprendo demais com vocês também!
            O mais gratificante é ver pessoas que nunca provam alimentos saudáveis, por acreditarem que não são gostosos, repetindo todas as preparações! Tomo o cuidado de não revelar que no suco há couve, por receio de alguns não provarem, principalmente as crianças. Mas elas sempre surpreendem e são as que mais gostam! Elas ainda não têm os preconceitos alimentares de muitos adultos. Na palestra da última semana foi uma senhora que me revelou: “Se você tivesse falado que no suco havia couve eu não teria provado. Mas A-D-O-R-E-I, ficou delicioso! Vou fazer em casa!”.       Há maior felicidade para uma nutricionista do que ouvir um depoimento assim?
            Um beijo para todos que aprenderam também a amar a alimentação saudável!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Saúde, Nutrição e Psicologia

Venho dividir com vocês um trabalho maravilhoso que a minha amiga Elisabete, também nutricionista, faz na Alimentação Escolar da Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos. Ela uniu sua atuação à de um psicólogo para realizarem juntos palestras abordando alimentação saudável e o impacto da publicidade de alimentos no consumo alimentar das crianças. Muito gentilmente ela elaborou uma pauta para que conheçamos um pouco deste trabalho tão importante.




SAÚDE, NUTRIÇÃO E PSICOLOGIA

Desde o nascimento a criança aprende a se alimentar por meio das experiências vivenciadas por ela. Essas experiências são influenciadas por fatores ambientais, culturais e psicossociais.

Os pais exercem papel determinante neste processo de aprendizado e podem influenciar de maneira positiva ou negativa conforme as estratégias utilizadas para fazer seus filhos se alimentarem.

Por outro lado, entra a mídia que bombardeia todos os dias propagandas de alimentos de alta densidade calórica e de baixo valor nutritivo, além de também atrair o público adulto com a venda de praticidade e conveniência de certos alimentos, o que é preocupante uma vez que os pais ou responsáveis deveriam exercer o papel de mediadores diante do público infantil que não tem capacidade de discernimento para formar opinião própria.

Preocupados com esta realidade surgiu um trabalho realizado por mim e pelo psicólogo, intitulado "Saúde, Nutrição e Psicologia" - Refletindo o comportamento alimentar.

Realizamos este trabalho em centros de educação infantil da Prefeitura Municipal de Ferraz de Vasconcelos. Em nossa palestra abordamos a importância da formação do bom hábito alimentar desde a mais tenra idade.

No que concerne à nutrição é enfatizado a importância de compor um cardápio balanceado, dando ênfase ao proposto na pirâmide alimentar, respeitando os ciclos da vida.

O psicólogo trabalha bem a questão da influência do marketing sobre o subconsciente das pessoas e provoca uma visão crítica com relação ao conteúdo das propagandas de alimentos. Chama a atenção para as embalagens coloridas com figuras atraentes e comenta sobre a manipulação do marketing que utiliza-se de recursos como imagens de personagens animados, celebridades, uso de brindes para atingir em "cheio" o público infantil.

Embora os impactos do projeto serão observados efetivamente em médio prazo por meio de avaliação nutricional, já podemos colher alguns frutos dessa intervenção. Gestores de algumas unidades escolares relataram mudanças do comportamento alimentar de algumas crianças que não consumiam legumes e frutas com frequência e que estavam mais estimuladas a experimentar.

De acordo com os gestores, as mudanças de hábito passaram a ser incentivadas pelas próprias famílias e se estendeu às creches. Algumas famílias relataram que substituíram salgadinhos e petiscos por produtos mais nutritivos de acordo com o que aprenderam na palestra.

Este retorno está sendo muito gratificante e importante, pois a mudança comportamental alimentar na fase de desenvolvimento infantil pode trazer bons resultados e refletir positivamente na fase adulta evitando assim patologias decorrentes da má alimentação na infância.



Referências:

RAMOS, M.; STEIN, L.M. Desenvolvimento do comportamento alimentar infantil. Jornal de Pediatria.

ISHIMOTO, E. Y.; NACIF, M. A. L. Propaganda e Marketing na informação nutricional. Ed. Brasil Alimentos